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O país dedicou-se a levar uma imagem positiva para o exterior e compreendeu que a participação brasileira seria importante tanto para a expressão de suas potencialidades, quanto para os negócios que dali poderiam advir. Assim, exibiu artigos de sua economia agrícola, alguns bens manufaturados e outros artesanais, com destaque para café, velas, carne, algodão, madeiras e tecidos, incluindo a mostra de exemplares de sua flora e de sua fauna.
Desde a primeira Exposição Universal, em 1851, um fluxo significativo de brasileiros alimentou as longas filas de entrada de cada um desses eventos.
O Brasil marcou presença em várias Exposições, sendo sempre reconhecido por seus pavilhões.
Um exemplo foi o Pavilhão concebido pelo arquiteto Francisco Marcelino de Souza Aguiar para a Exposição Universal de Saint Louis, em 1904. Construído em estrutura metálica, rompeu com os laços tradicionais de construções coloniais herdadas de Portugal. Foi desmontado ao final do evento e remontado no Rio de Janeiro, em 1906, sendo considerada uma das mais belas construções da Cinelândia. Foi demolido em 1976.
Em 1939, o Pavilhão do Brasil na Exposição de Nova York, foi concebido por Lucio Costa e Oscar Niemeyer: um prédio leve e radicalmente moderno, que não parecia uma construção definitiva, permitindo a interpenetração e o constante diálogo entre seu interior e os espaços externos.
Na Exposição Universal de Osaka, em 1970, em Osaka, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha apresentou as qualidades construtivas do concreto armado bruto ao projetar um pavilhão que se constituiu numa caixa apoiada sobre a paisagem japonesa. Nessa elevação repousava uma cobertura de concreto armado protendido sustentada em três pontos. Um quarto ponto configurava um grande portal na forma de dois arcos cruzados. O pavilhão revelava o amadurecimento da arquitetura brasileira pós-Brasília.